terça-feira, 25 de outubro de 2011

POEMAS


ALMA LIVRE


Há almas boas, tranqüilas e magnânimas, que, como a primavera, fazem bem a todos.
São almas livres das peias do egoísmo e do personalismo barato.
Por isso, são semelhantes às estrelas: brilham muito!
No entanto, o seu brilho não ofusca ninguém.
É pura luz, suave e terna, de quem carrega a paz perene dentro de si mesmo.

Ah, essas almas livres!

Tão serenas e generosas, jamais julgam alguém, harmonizam a todos e, discretamente, longe das luzes ilusórias do mundo, levam os toques de cura silenciosamente entre os homens da Terra, esquecidos de si mesmos.
São como irmãs mais velhas da humanidade, cheias de sabedoria e toques de maturidade, mas, consideram-se crianças diante da grandeza da vida em todos os planos.

Ah, essas almas serenas!

Nem precisam falar, pois o seu olhar amoroso já diz tudo, de espírito a
espírito, dentro do coração.
E, quando alguém se sente tocado sutilmente por sua compaixão, fica difícil dizer algo.
Então, a mente se cala e as lágrimas rolam quietinhas, lavando a alma,
enquanto o coração, menino encantado, apenas sorri, pois só ele é que
compreende "O AMOR QUE AMA SEM NOME".

Ah, essas almas anônimas e amigas da humanidade!

Se elas pudessem, eliminariam todas as dores do mundo.
Mas, elas sabem que há leis maiores regulando a evolução das muitas humanidades espalhadas pela imensidão sideral, e que certas lições precisam ser compreendidas antes dos homens galgarem níveis mais profundos de manifestação.
Por isso, enquanto a humanidade não desperta o sono consciencial, elas
velam secretamente e ajudam a todos incondicionalmente, de formas sutis, sem
que a própria humanidade as perceba diretamente.
E aí, é só o menino coração que as vê, com os olhos espirituais e, sem que
nada seja dito, tudo lhe é revelado.

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